terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como são frágeis castelos construídos, quando se ainda não é maduro, também são os mais belos de todo o percurso. Cheios de portas, caminhos, brilhos, almofadas, carinhos abraços e tambem ciladas. São belos , pois são os primeiros, os que ainda levam consigo a inocência de pensardes que são eternos, solidos como rochas que lhe apoiarão os pés quando tropeceis, que serão tuas mãos quando caiste, o gelo no coração, teu sonho de verão, até a hora da chegada, do tudo, do nada, que fazes perceber que aquela realidade está longe...
Já não pode ser tocada, vês que estava tão perto que agarra-la, prende-la, compra-la, mas, já se foi, você já está na estrada.

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